Após o final de semana tenso com a passagem da frente fria, a bolsa de N.Y. abriu nervosa com a máxima de +3,55 pontos e mínima de -5,80 finalizando os trabalhos com -4,70 pts.
O dólar comercial fechou em queda de 0,31%, a R$ 3,8080. A produção de café mundial enfrenta diversos desafios, que vão desde as oscilações de preços até as variações climáticas que promovem perdas e prejuízos e comprometem a remuneração dos cafeicultores. Para discutir esses gargalos, será realizada, nos dias 10 e 11 de julho, em Campinas, São Paulo, a segunda edição do Fórum Mundial de Produtores de Café, que, este ano, tem como tema a renda do produtor.
O evento é considerado fundamental por reunir toda a cadeia mundial cafeeira, principalmente no atual momento de safra baixa no Brasil em função da bienalidade negativa. Também será discutido o impacto dos efeitos climáticos no mercado. Na safra atual, a produtividade e a qualidade dos cafés nacionais devem ser prejudicadas pelo clima desfavorável, situação que pode ser ainda mais agravada com as geadas.
A previsão de geadas no Sul de Minas Gerais, São Paulo e Paraná fizeram com que os preços pagos pelo café disparassem na última semana. Até então, os valores estavam abaixo do esperado pelo setor. Caso sejam confirmados prejuízos causados pelo fenômeno climático, os efeitos também serão sentidos na próxima safra.