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Infocafé de 10/08/20

A bolsa de N.Y. finalizou a segunda-feira em baixa


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. finalizou a segunda-feira em baixa, a posição setembro oscilou entre a máxima de +1,70 pontos e mínima de -3,85 fechando com -2,85 pts.

A moeda norte-americana subiu 0,94%, cotada a R$ 5,4643. No exterior, os mercados avaliaram decretos do presidente Donald Trump assinados no fim de semana para apoiar a economia até que um estímulo mais concreto possa ser aprovado. Os decretos, destinados a benefícios de auxílio-desemprego e proteção contra despejos, vieram após o fracasso nas negociações entre a Casa Branca e os principais democratas no Congresso sobre novas medidas de estímulo para ajudar a maior economia do mundo a combater o coronavírus. Continuaram no foco também o decreto de Trump que acelera a venda do TikTok e do WeChat nos EUA e a nova rodada de sanções americanas a 11 indivíduos, que incluem Carrie Lam, líder de Hong Kong.

O mercado futuro do café arábica finalizou o primeiro pregão da semana com quedas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As previsões de um tempo estável, sinalizando um avanço da colheita no Brasil, pressionaram o mercado nesta segunda-feira (10). Setembro/20 encerrou com queda de 285 pontos, valendo 112,60 cents/lbp, dezembro/20 teve baixa de 260 pontos, negociado por 115,30 cents/lbp, março/21 encerrou com queda de 255 pontos, valendo 117,55 cents/lbp e maio/21 teve baixa de 250 pontos, valendo 118,65 cents/lbp. "O café arábica na segunda-feira caiu devido às expectativas de um ritmo mais acelerado para a safra de café do Brasil. A Somar Meteorlogia disse segunda-feira que não choveu em Minas Gerais na última semana, o que deve permitir a aceleração da colheita de café no Brasil", destacou o site internacional Barchart em sua análise diária. Do lado positivo para o café, o otimismo com uma demanda mais aquecida pode favorecer os preços em Nova York. A análise do Barchart voltou a descartar as boas vendas para gigantes do café como Nestlé e Starbucks durante o mês de julho.

"A oferta de café continua a apertar, o que representa alta para os preços do café, já que os estoques de café arábica monitorados pela ICE na segunda-feira caíram para 1,437 milhão de sacas", reforçou. No Brasil, o mercado físico acompanhou o exterior e finalizou com baixas nas principais praças produtoras do país. O tipo 6 bebida dura bica corrida teve baixa de 2,70% em Guaxupé/MG, valendo R$ 577,00. Poços de Caldas/MG registrou queda de 1,74%, negociado por R$ 565,00. Patrocínio/MG finalizou com baixa de 3,42%, valendo R$ 565,00. Varginha/MG encerrou com desvalorização de 0,84%, valendo R$ 590,00 e Campos Gerais/MG registrou queda de 1,68%, negociado por R$ 585,00.

Em Franca/SP, a desvalorização foi de 3,33%, com valores estabelecidos por R$ 580,00. O cenário foi o mesmo para o café tipo cereja descascado. Em Guaxupé/MG a baixa foi de 2,36%, valendo R$ 620,00. Poços de Caldas/MG teve queda de 1,41%, valendo R$ 700,00. Patrocínio/MG encerrou com baixa de 3,15%, negociado por R$ 615,00, Varginha/MG teve baixa de 1,57%, valendo R$ 625,00 e Campos Gerais/MG encerrou com baixa de 1,53%, negociado por R$ 645,00. 

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