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Infocafé de 13/05/19

N.Y. finalizou a segunda-feira em baixa


N.Y. finalizou a segunda-feira em baixa, a posição julho atingiu a mínima de -1,60 pontos fechando com -1,20 pts. O dólar comercial fechou em alta de 0,89%, cotado a R$ 3,9790. O cenário externo afetou o mercado, com investidores cautelosos, monitorando as tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Conforme o impasse entre as duas potências se agrava, reduzem as expectativas de que elas possam resolver sua disputa comercial em breve.

Após anunciar aumento nas tarifas de US$ 200 bilhões em produtos chineses na semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, alertou nesta segunda-feira a China, dizendo que o país não deve retaliar e que "será duramente afetado se não fizer um acordo". O governo chinês, por sua vez, afirmou que nunca vai se render a pressões externas e divulgou planos de aplicar tarifas contra US$ 60 bilhões em produtos norte-americanos a partir de 1º de junho.

No acumulado da safra 2018/19 de café - julho a abril - as exportações brasileiras de café somam 34 milhões de sacas de 60 quilos. Conforme o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o volume, que ficou 30,4% acima de igual período da temporada anterior, é o maior dos últimos cinco anos. A receita cambial somou US$ 4,562 bilhões na safra 2018/19, aumento de 7% em relação a 2017/18. Já o preço médio caiu 17,9%, para US$ 133,87 por saca.

No acumulado da safra, o café arábica representou 28,1 milhões de sacas, alta de 23,4%; seguido pelo café solúvel, com 3,186 milhões de sacas, um aumento de 8,3%. O café robusta (conilon) voltou a ser destaque: as exportações cresceram 670,3%, para 2,710 milhões de sacas. Até abril, no acumulado do ano cafeeiro, o tipo arábica representa 82,7% das exportações totais, o solúvel respondeu por 9,3% dos embarques, enquanto o robusta registra participação de 8% sobre o volume total embarcado. Tipos e destinos  - No primeiro quadrimestre do ano, o Brasil exportou café para 111 países.

Na lista dos dez principais destinos do café brasileiro no período estão os Estados Unidos, que importaram 2,4 milhões de sacas de café (correspondendo a 18,4% das exportações); Alemanha, com 2,2 milhões de sacas importadas (16,8%); e Itália, com 1,3 milhão de sacas (10%). Na sequência estão: Japão, com 1 milhão de sacas (7,7%); Bélgica, com 730 mil sacas (5,6%); Turquia, com 435 mil sacas (3,3%); Reino Unido, com 395 mil sacas (3%); Rússia, com 329 mil sacas (2,5%); França, com 307 mil sacas (2,3%); e Canadá, com 300 mil sacas (2,3%).

Em relação aos cafés diferenciados, de janeiro a abril, o Brasil exportou 2,5 milhões de sacas, uma participação de 19,5% no volume total do café embarcado, e de 24,6% da receita cambial, gerando US$ 416 milhões. Na comparação com o mesmo período de 2018, o volume de cafés diferenciados enviado para o exterior apresentou crescimento de 43,4%. O principal destino de envio do tipo diferenciado são os Estados Unidos. O Porto de Santos continua como líder da maior parte das exportações no primeiro quadrimestre deste ano, com 79,9% do volume exportado (10,5 milhões de sacas), enquanto o Porto do Rio de Janeiro aparece na sequência, com 12% dos embarques (1,6 milhão de sacas). 

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