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Infocafé de 22/11/21

A bolsa de N.Y. finalizou a segunda-feira em baixa, a posição março oscilou entre a máxima de +1,90 pontos e mínima de -5,30 fechando com -2,10 pts.


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. finalizou a segunda-feira em baixa, a posição março oscilou entre a máxima de +1,90 pontos e mínima de -5,30 fechando com -2,10 pts.

O dólar fechou em queda de 0,27%, cotado a R$ 5,5930. Na agenda econômica, o mercado financeiro elevou novamente a estimativa para inflação oficial, e passou a prever um valor acima de 10% neste ano, segundo pesquisa Focus do Banco Central. Já a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano passou de 4,88% para 4,80%. Para 2022, a estimativa de alta foi reduzida de 0,93% para 0,70%. O mercado financeiro também manteve em 9,25% ao ano a previsão para a taxa básica de juros no fim de 2021. Para o fim de 2022, a expectativa para a Selic foi elevada de 11% para 11,25% ao ano, o que pressupõe alta maior do juro básico da economia no próximo ano. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 permaneceu em R$ 5,50 por dólar.

Segundo informações publicadas pela Safras & Mercado, o adido agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou a safra 21 do Brasil em 56,3 milhões de sacas, mesmo número informado há seis meses, e que indica uma queda de 19% em relação à produção do ciclo anterior. Ainda de acordo com a publicação, com as chuvas abaixo da média até o mês de setembro, o adido afirmou que apesar de ainda não ser possível comentar números oficiais à safra 2022/23, as expectativas de mais uma safra recorde foram frustradas. "Ainda pelas severas geadas que atingiram importantes regiões produtoras de café arábica na virada de junho para julho", afirma a publicação. Ainda de acordo com a publicação, embora ainda não haja números oficiais em relação à safra 2022/23, as expectativas iniciais de mais uma safra recorde foram frustradas pelas chuvas abaixo da média que prevaleceram até setembro e ainda pelas severas geadas que atingiram importantes regiões produtoras de café arábica na virada de junho para julho", afirma. Ainda conforme o adido do USDA, o Brasil deverá exportar 33,22 milhões de sacas em 2021/22, caindo quase 12,5 milhões de sacas, ou 27% ante as exportações recordes de 45,67 milhões de sacas registradas em 2020/21, diante da esperada menor disponibilidade de café. O consumo interno de café no Brasil deverá crescer mais de 1% em 2021/22, indo a 23,65 milhões de sacas, ante as 23,307 milhões de sacas estimadas para 2020/21. "O adido do USDA aponta que os estoques finais de café do Brasil na temporada 2021/22 somarão 2,864 milhões de sacas, uma queda de 501 mil sacas contra 2020/21, consequência do aperto na oferta", finaliza a consultoria.

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