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Inovação aberta aparece no setor de alimentos

Startups estão adquirindo cada vez mais investimentos


Foto: Pixabay

De acordo com Alberto Gonçalves Neto, partner da AGN Consultoria e Negócios, os nascidos entre o início dos anos 80 e meados dos anos 90, começaram a exigir uma mudança no segmento de alimentos, a fim de combater enfermidades que decorrem de uma má gestão do que se consome, gerando obesidades infantil e adulta. Isso, por sua vez, acaba trazendo a inovação aberta para o setor de alimentos. 

A discussão vez parte da palestra “Plant-based” na Oiweek de setembro, realizar pela 100 Open Startups, evento que contou com a parceria estratégica do portal especializado Whow!. “A partir de 2014, o consumidor passou a ter uma necessidade de alimentos mais saudáveis”, diz Alberto, quanto ao início dessa transição, que levou a diminuição da participação de mercado de algumas empresas, como Coca-Cola, Unilever, Mondelez, entre outras. 

“Até 2017, a captação financeira por foodtechs era uma grande dificuldade, por ser uma determinada peregrinação. Dois anos depois, o maior player mundial hoje, Beyond Meat, empresa norte-americana, abriu capital e a sua ação saiu de quando ela fez o IPO, de US$ 26,00 dólares, para US$ 65,00, em apenas um dia. Empresas, startups e grandes indústrias, viram potencial naquele produto e isso começou a jorrar dinheiro nas startups de alimentos”, disse o Whow!. 

Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira, somente a população vegana no país está estipulada entre cinco a sete milhões de pessoas, vegetarianos representam 22 milhões de consumidores e flexitarianos, pessoas que consomem carne de origem animal, mas querem diminuir o mesmo, de acordo com a Euromonitor, já são 60 milhões. Tudo isso, de acordo com o especialista, muda o setor. 

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