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Inseticida biológico controla 85% no controle da cigarrinha-do-milho

A cigarrinha-do-milho vem sendo considerada como uma das principais pragas da cultura do milho


Foto: Pixabay

A Cigarrinha-do-milho vem sendo considerada como uma das principais pragas da cultura do milho. Ela deixou de ser uma praga exclusiva de regiões produtoras de sementes e hoje está presente em praticamente todas as áreas onde se cultiva o cereal, tanto na 1ª Safra quanto na 2ª Safra de Milho no país. 

A incidência das doenças está associada à alta densidade populacional de insetos infectivos o que ocorre no final do verão (plantios tardios). Também causa danos diretos pela sucção de seiva dos adultos e ninfas. As perdas ocasionadas pelos enfezamentos e viroses transmitidos  pela cigarinha podem chegar a mais de 90%, pricipalmente quando se utiliza um híbrido sensível ao complexo de enfezamento.

As condições climáticas e o histórico em temporadas anteriores indicam que a incidência da cigarrinha-do-milho deve ser alta no milho segunda safra 2020/21, que deve começar a ser plantado em janeiro do ano que vem. As infestações na safra de verão constumam ser menores, mas é quando as cigarrinhas se multiplicam, para atacar posteriormente. Dessa forma, agora é a época ideal para planejar o controle do inseto, preferencialmente com o manejo integrado de pragas.

O indicado para o controle é evitar o plantio de milho pipoca e milho doce em áreas com histórico recente de alta incidência dos enfezamentos dado à alta susceptibilidade da maioria dessas cultivares. Os métodos de controle mais eficientes são os culturais evitando-se a multiplicação do vetor em plantios sucessivos, erradicação de plantas voluntárias na área antes do plantio e uso de cultivares menos susceptíveis aos patógenos. Também pode  ser utilizado o tratamento de semente com inseticidas sistêmicos.

De acordo com as informações divulgadas pela assessoria de imprensa, o inseticida biológico Octane (Isaria fumosorosea) é indicado para o manejo da cigarrinha-do-milho pois tem uma ação prolongada no campo, com um bom residual, com mais chances de atingir insetos migradores, além de não causar resistência na praga. “Os resultados são excelentes, com até 85% de eficiência no controle da cigarrinha”, orienta Rodrigo Rodrigues, gerente de vendas Centro-Sul da Koppert.

Ações de monitoramento realizadas por empresas associadas à CropLife Brasil, mostram que a ocorrência dos enfezamentos e os níveis populacionais da cigarrinha-do-milho aumentaram em diversos estados brasileiros, principalmente a partir da safra 2015/16. Os maiores surtos foram identificados em regiões da Bahia, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná.


 

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