Instabilidade climática marca o início do trimestre no país
No caso das temperaturas, a projeção aponta para marcas térmicas superiores
No caso das temperaturas, a projeção aponta para marcas térmicas superiores - Foto: Freepik
O Brasil atravessa um período de instabilidade climática marcado por dificuldades na consolidação de padrões claros de chuva e temperatura, com impactos relevantes para diferentes regiões do país. De acordo com análises do AZ Groupe, a influência da La Niña ainda não resultou em um comportamento homogêneo das precipitações ao longo do território nacional.
Os dados indicam que, em dezembro, há uma faixa do país com chuvas acima da média histórica, enquanto grande parte das demais áreas registra volumes abaixo do normal. Esse cenário reforça a irregularidade das precipitações, que continuam sendo um desafio para o planejamento agropecuário. Em janeiro, observa-se uma tendência de chuvas mais próximas das médias, embora esse movimento ainda seja considerado pontual e sem força suficiente para caracterizar uma mudança consistente no padrão climático. Para fevereiro, o cenário volta a mostrar contrastes regionais, com áreas alternando entre volumes ligeiramente acima e abaixo do esperado.
No caso das temperaturas, a projeção aponta para marcas térmicas superiores às médias históricas ao longo do mês de dezembro em boa parte do país. Esse comportamento tende a perder intensidade ao longo do trimestre, com os meses seguintes apresentando valores mais próximos da normalidade. A região central do Brasil aparece como a área com maiores desvios positivos em relação às médias, concentrando as diferenças mais significativas no período analisado. Já para fevereiro, a tendência indica temperaturas mais alinhadas aos padrões históricos, reduzindo a intensidade das anomalias observadas anteriormente.