Levantamento mostra reação do agro brasileiro ao tarifaço
Os números apontam quedas relevantes nas vendas ao mercado norte americano
Os números apontam quedas relevantes nas vendas ao mercado norte americano - Foto: Pixabay
As mudanças recentes no comércio internacional colocaram novos obstáculos para os embarques do agronegócio brasileiro, mas os dados mais recentes mostram que o setor manteve ritmo firme entre agosto e outubro de 2025. Na segunda frase entram as referências às análises da Céleres e às informações apresentadas por Erickson Oliveira, coordenador de projetos agronômicos, que contextualizam o impacto do tarifaço e os ajustes do mercado.
Os números apontam quedas relevantes nas vendas ao mercado norte americano, enquanto outros destinos compensaram parte dessas perdas. No caso da carne bovina industrializada, o recuo para os Estados Unidos chegou a vinte e cinco por cento, mas a demanda em outros países registrou alta de vinte e oito por cento, o que ajudou a suavizar o resultado total. Já a carne bovina sem osso mostrou uma das reações mais fortes, com retração de cinquenta e quatro por cento para os norte americanos e avanço de sessenta por cento no restante do mundo, refletindo aumento de receita de mais de um bilhão e seiscentos milhões de dólares fora dos Estados Unidos.
O café também sentiu a redução nas compras norte americanas, que diminuíram dezessete por cento, enquanto outros mercados ampliaram as importações em quinze por cento, garantindo saldo positivo no período. O etanol, por sua vez, foi o único produto entre os destacados que apresentou queda tanto no mercado norte americano quanto no restante do mundo, acumulando recuos de quarenta e cinco e quatro por cento, respectivamente.
“Ainda assim, fica o aprendizado (e o dever) de seguirmos comunicando melhor, e para o mundo todo, as nossas qualidades e competências. Assim, seguiremos contornando as dificuldades e fortalecendo nossa presença global”, conclui.