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Manejo integrado da ferrugem é o alvo da Bayer CropScience

O gerente de desenvolvimento de produtos, Paulo Calegaro, fala sobre os trabalhos da empresa nas áreas de pesquisa e desenvolvimento para o manejo integrado da ferrugem asiática


O gerente de desenvolvimento de produtos da Bayer CropScience, Paulo Calegaro, fala sobre os trabalhos da empresa nas áreas de pesquisa e desenvolvimento para o manejo integrado da ferrugem asiática, doença que mais preocupa os sojicultores no País. Na entrevista, o executivo também comenta sobre os serviços e soluções que a empresa disponibiliza para o controle da doença, destacando as inovações tecnológicas que contribuem para que o produtor rural obtenha o máximo potencial produtivo de sua lavoura.

Quais os produtos mais recentes da Bayer CropScience para o controle e prevenção à ferrugem na produção de soja?

Calegaro: A Bayer CropScience se destaca por realizar grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento e vem apresentando regularmente novas soluções para o controle da ferrugem da soja no Brasil. Os lançamentos mais recentes são o Atento, uma inovação exclusiva da empresa que se destina a prevenção da ferrugem via sementes e, ainda, o fungicida foliar Nativo, que tem em sua composição dois ingredientes ativos com mecanismos de ação distintos, os quais promovem uma proteção mais efetiva e mais prolongada contra o fungo na parte aérea das plantas de soja.

Quais estudos a empresa vem desenvolvendo em relação à ferrugem?

Calegaro: Os estudos mais importantes da Bayer CropScience baseiam-se na realização de numerosos ensaios de campo com os fungicidas do portfólio e com novos produtos nas principais regiões produtoras de soja do País - seja por meio de sua equipe de engenheiros agrônomos, ou por meio das entidades oficiais e privadas de pesquisa. Os resultados desses trabalhos têm por finalidade disponibilizar as melhores ferramentas de controle da ferrugem e, ainda, permitir uma recomendação técnica mais prática e eficiente para os produtores de soja.

Há três safras, a empresa vem realizando um trabalho pioneiro no Brasil de monitoramento do fungo causador da ferrugem (Phakopsora pachyrhizi) para determinados fungicidas dos grupos químicos dos triazóis e das estrobilurinas. Esse trabalho tem o objetivo de quantificar a sensibilidade desse microrganismo aos fungicidas que se encontram atualmente no mercado, dando o necessário respaldo para que o produtor tenha segurança no controle da ferrugem em curto, médio e longo prazos. Além disso, a partir de sua matriz na Alemanha, a Bayer CropScience tem trabalhado constantemente na busca de novas tecnologias e de substâncias com novos mecanismos de ação, visando sempre disponibilizar aos clientes um controle ainda mais inovador da ferrugem da soja.

Qual é o momento mais importante para se pensar na ferrugem? No plantio, ao longo da safra, ou após a colheita?

Calegaro: Para obter pleno sucesso, o manejo da ferrugem deve ser praticado pelo produtor de soja o ano inteiro, em várias etapas: Na entressafra, respeitando o vazio sanitário que cessa o plantio de soja pelo período de 90 dias e eliminando as plantas voluntárias de soja de sua propriedade e arredores; antes e durante a semeadura, dando preferência às cultivares de ciclo curto e médio, por meio de tratamento das sementes com fungicida eficiente para a ferrugem e obedecendo às épocas normais de plantio e, ainda, se possível, executando a semeadura no início da época recomendada; e, por fim, ao longo da safra, com a realização de vistorias periódicas na lavoura e aplicação dos fungicidas foliares na época recomendada, para evitar que o fungo se instale e tome conta da lavoura.


Os clientes da Bayer CropScience têm consciência sobre a importância do manejo da ferrugem? Como a empresa orienta os produtores?

Calegaro: Como a ferrugem chegou ao Brasil há mais de sete anos e já causou consideráveis prejuízos à produção de soja, principalmente nos estados da região Centro-Oeste, nossos clientes estão plenamente conscientes da importância do seu correto controle para evitar sérios prejuízos. Ainda assim, em todas as safras, a Bayer CropScience informa e orienta os produtores por meio de visitas da equipe de colaboradores da empresa às lavouras, palestras técnicas, dias de campo “Ver Para Crer”, disponibilização de numerosos laboratórios SOS Soja – instalados nas principais regiões produtoras para prestar o importante serviço de identificar corretamente a presença da doença nas lavouras de soja - e com a distribuição da revista Correio, uma publicação técnica da empresa, que circula há quase 50 anos e é voltada para engenheiros agrônomos e produtores rurais.

A Bayer CropScience tem parcerias com centros de pesquisas ou entidades para potencializar o trabalho?

Calegaro: Além das parceiras com entidades oficiais e particulares de pesquisa do País para o desenvolvimento de novos fungicidas e de novas tecnologias, destinados a elaboração de recomendações mais práticas e seguras da doença, a Bayer CropScience é integrante de destaque do Consórcio Anti-ferrugem, que tem por objetivo levar ao produtor todas as informações disponíveis para sua capacitação no manejo da doença. Constantemente, a empresa encaminha ao consórcio os resultados de seus estudos gerados nos laboratórios SOS Soja de todo o País. Essas informações são repassadas ao mapa de dispersão da doença e servem de alerta para a cadeia produtiva sobre a presença da doença em determinada região.

*Paulo Calegaro é engenheiro agrônomo e atua na Bayer CropScience desde 1975. As informações são da assessoria de imprensa da Bayer CropScience.

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