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Manejo integrado é fator determinante para uma boa safra de café

É fundamental que o produtor esteja atento a possíveis pragas e doenças


Os cafezais estão cobertos de flores. Além da bela paisagem com milhares de flores brancas cobrindo as lavouras, a florada é um momento importante para os cafeicultores, que conseguem vislumbrar se a safra será boa. “As floradas definem a qualidade e a quantidade de grãos que serão colhidos. As chuvas que ocorreram no fim de setembro ajudaram na formação desse cenário e são fundamentais para viabilizar o potencial produtivo dos cafezais”, afirma Fabiano Souza, Gerente de Cultura Café da Bayer CropScience.


Vale lembrar que devido à bienalidade baixa do cultivo, que intercala anos de alta e baixa produção, os produtores de café não esperam safra cheia para 2013. Mas a florada que despontou no início deste mês gerou expectativa de que a safra possa gerar resultados positivos.

Porém, não são apenas as condições climáticas que interferem no resultado de produtividade dos cafezais. “É fundamental que o produtor esteja atento a possíveis pragas e doenças para evitar prejuízos na colheita e, consequentemente, o desenvolvimento de grãos de má qualidade”, complementa Souza.

Monitoramento frequente do cafezal pode contribuir para a identificação de sintomas associados à presença de doenças e pragas, que podem afetar de forma significativa a produtividade da lavoura. O bicho mineiro, a broca e nematoides são alguns dos problemas mais comuns enfrentados pelos cafeicultores. “Por isso o manejo integrado dos cafezais possibilita o controle de pragas e doenças que atingem a cultura. Além disso, é fundamental seguir as recomendações técnicas durante todo o período e contar com o apoio dos profissionais especializados na cultura do café”, explica.


A realização das ações de manejo integrado não só possibilitam uma safra de qualidade, mas também conquistam a confiança do cafeicultor em relação às mais adequadas práticas agrícolas para o desenvolvimento do cultivo.

A qualidade do grão é muito valorizada não só no mercado brasileiro, mas também no internacional. Os números referentes à cultura do café são impressionantes. De acordo com a Abic (Associção Brasileira da Indústria de Café), o Brasil ampliou o consumo interno de café em 592 mil sacas entre maio de 2011 a abril deste ano. Porém, os campeões de consumo ainda são os países nórdicos – Finlândia, Noruega, Dinamarca – com um volume próximo dos 13 kg/por habitante/ano.

O café representou 6,5% de todas as exportações do agronegócio brasileiro de janeiro a setembro de 2012. O resultado faz parte do Informe Estatístico do Café publicado mensalmente pelo Departamento do Café, da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

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