Manejo preventivo é chave para evitar fitotoxicidade
As recomendações técnicas indicam realizar a dessecação antecipada

A ocorrência de plantas daninhas “no limpo” em sistemas de plantio direto é um desafio recorrente nas lavouras de verão subtropical, exigindo atenção especial ao manejo herbicida. Segundo Guilherme Oliveira, desenvolvedor de produtos para milho na GDM Seeds, a adoção de estratégias preventivas é essencial para evitar perdas de produtividade e reduzir riscos de fitotoxicidade.
O uso de herbicidas pós-emergentes como medida corretiva pode causar sintomas de sensibilidade no híbrido, especialmente quando associado a fatores como dose elevada, formulações mais agressivas e condições climáticas adversas que potencializam a absorção do produto. Embora a aplicação pós-emergente elimine o mato, o custo biológico imposto à planta é elevado, resultando em estresse e menor desempenho produtivo.
As recomendações técnicas indicam realizar a dessecação antecipada da área com produtos sem residual que comprometam a germinação e o desenvolvimento inicial do milho. Além disso, destaca-se a eficiência do sistema “Plante e Aplique”, que combina o plantio com o uso de herbicidas pré-emergentes, como estratégia ideal para controlar o banco de sementes e impedir novos fluxos de plantas daninhas no período mais sensível da cultura.
O manejo preventivo deve ser tratado como uma etapa estratégica do cultivo, não apenas como uma prática operacional. A escolha correta do manejo herbicida é fundamental para maximizar o potencial produtivo, evitando o estresse desnecessário da planta e os riscos de fitotoxicidade. As informações foram divulgadas em seu perfil na rede social LinkedIn.