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Mapa quer simplificar normas de certificação

Atualmente, são 329 propriedades agrícolas que atender às especificações para que seus rebanhos sejam habilitados


O governo brasileiro está negociando com a União Européia a aceleração do processo de certificação de fazendas brasileiras aptas para exportar carne bovina para o bloco. Atualmente, são 329 propriedades agrícolas que atender às especificações para que seus rebanhos sejam habilitados à integrar as exportações para a União Européia. "No ritmo que as coisas estão indo, dobrando o número de certificações a cada mês, chegaremos ao final de outubro com mil propriedades certificadas e em 1, 5 mil em dezembro", calcula o Ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.

Segundo ele, o Ministério está negociando com a União Européia uma aceleração deste processo com o fim de algumas exigências burocráticas: "Os europeus exigem o cumprimento de mais de 50 itens para exportar, mas há coisas como a necessidade de se guardar as notas fiscais de aquisição de animais por cinco ou mais anos, por exemplo, que estamos tentando eliminar. E são estas pequenas questões que, muitas vezes, acabam impedindo uma propriedade de exportar", garantiu o ministro da Agricultura.

Para Stephanes, a preocupação em fazer negócios com carne bovina com a UE hoje já não é tão significativa para o País: "nós exportamos atualmente para 180 países e estamos num momento em que elevar substancialmente as vendas para a Europa pode significar falta de animais no mercado", completou. O ministro disse que, além das exigências de se guardar as notas fiscais, há pelo menos "mais dois ou três itens que podem ser eliminados das medida solicitadas pela UE até o final do ano facilitando a obtenção da certificação pelo criador brasileiro".

Na semana passada, mais 33 propriedades agrícolas foram habilitadas a exportar carne para a União Européia. Daquele total, apenas uma está localizada no Paraná, Estado que havia sido banido do mercado internacional de carne, como conseqüência de alguns focos de febre aftosa detectados há três anos.

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