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Mercado da soja mantém viés negativo em Chicago

O contrato da oleaginosa com vencimento em janeiro recuou 0,42%


O contrato da oleaginosa com vencimento em janeiro recuou 0,42% O contrato da oleaginosa com vencimento em janeiro recuou 0,42% - Foto: United Soybean Board

O mercado internacional da soja voltou a apresentar queda nas cotações em Chicago, refletindo um ambiente de cautela e pressão negativa que tem marcado o mês de dezembro. Segundo a TF Agroeconômica, os contratos futuros encerraram o pregão desta quarta-feira em baixa, mesmo diante de notícias recentes sobre compras pontuais de soja pela China.

O contrato da oleaginosa com vencimento em janeiro recuou 0,42%, equivalente a 4,50 cents por bushel, fechando a 1.058,25 cents. A posição março também registrou perda, de 0,28%, ou 3,00 cents por bushel, ao encerrar o dia a 1.068,75 cents. No mercado de derivados, o farelo de soja para janeiro caiu 1,39%, com desvalorização de 4,2 dólares por tonelada curta, fechando a 298,2 dólares. Em movimento oposto, o óleo de soja para janeiro teve alta de 0,48%, avançando 0,16 cent por libra-peso, a 48,59.

A tendência negativa persiste mesmo com anúncios de compras relâmpago da China, que não foram suficientes para sustentar os preços. O cancelamento recente de uma aquisição de trigo e de uma de soja pelo país asiático reforçou as incertezas do mercado quanto à efetividade do acordo de grãos firmado durante a trégua comercial entre Estados Unidos e China. Esse cenário tem levado parte dos investidores a reduzir posições compradas antes do período de festas de fim de ano, tradicionalmente marcado por menor liquidez.

A expectativa agora se volta para o relatório semanal de vendas, que deve refletir a primeira semana de maior movimentação entre China e Estados Unidos. Caso os volumes não apresentem melhora significativa ou ocorram novos cancelamentos, a sustentação dos preços tende a permanecer frágil. Ao mesmo tempo, o ritmo lento das compras chinesas e as condições climáticas favoráveis na América do Sul, que reforçam a projeção de uma safra recorde no Brasil, mantêm o mercado pressionado. 
 

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