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Mercado da soja trava com preços baixos

“No sul não deve ter mais do que 4% do que o RS e o PR produzem"


O mercado brasileiro da soja fechou a última semana um pouco travado devido aos preços baixos e também à pouca disponibilidade do que restou da “safra velha”. De acordo com o especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica, a região Sul do País é a que menos possui estoques da última safra. 

“No sul não deve ter mais do que 4% do que o RS e o PR produzem, de modo que os negócios nesta região estão escassos. No Centro-Oeste há um pouco mais de disponibilidade de grão (porque há menos uso), mas o volume dos negócios é significativamente menor”, comenta Pacheco. 

Segundo o analista, a pesquisa diária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a semana terminou com preços inalterados para a exportação, com oscilação exatamente zero. No entanto, ele informou que ocorreu também uma queda de 2,92% no mês, a R$ 83,24/saca sobre rodas nos portos. 

“Já no interior os preços subiram 0,48%, segundo a mesma pesquisa, porque os fatores de influência são outros (demanda por rações para o farelo e de biodiesel e azeite comestível para o óleo de soja), reduzindo a queda mensal para 1,98% e o preço para R$ 77,62/saca”, indica. 

No RS as ofertas no interior se situam na casa dos R$ 80/81,00 para as indústrias e no porto sobre rodas R$ 83,00. A soja futura cotada a R$ 79,50 posto no porto para 30/4 e R$ 81,00 para 16,6, o que liquidaria algo ao redor de R$ 73,00 no interior e não está sendo aceito pelos vendedores. Em SC o farelo de soja está sendo cotado ao redor de R$ 1.305,00/t, queda de 0,76% na semana e de 2,25% no mês.

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