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Mercado de grãos inicia o dia com ajustes técnicos

A soja voltou a ser negociada de forma lateral na Bolsa de Chicago


A soja voltou a ser negociada de forma lateral na Bolsa de Chicago A soja voltou a ser negociada de forma lateral na Bolsa de Chicago - Foto: Pixabay

O mercado de grãos iniciou a terça-feira com comportamento cauteloso, marcado por baixa liquidez e ajustes técnicos típicos do período de recesso de fim de ano. Segundo a TF Agroeconômica, a abertura dos mercados em 30 de dezembro mostrou movimentos limitados em trigo, soja e milho, com influência direta do câmbio e do posicionamento dos fundos.

No trigo, as cotações em Chicago recuaram de forma moderada, confirmando o retorno do contrato março de 2026 para níveis abaixo de US$ 5,15 por bushel, próximos às mínimas do ano. No mercado interno, os preços permaneceram estáveis no Paraná e no Rio Grande do Sul. A valorização do dólar elevou o custo do trigo importado, mas a demanda brasileira pelo produto argentino mostrou retração significativa, refletida na redução do volume aguardando embarque nos portos daquele país em relação ao mesmo período do ano anterior. Com os mercados praticamente parados, a expectativa é de retomada mais efetiva das negociações apenas a partir de 6 de janeiro.

A soja voltou a ser negociada de forma lateral na Bolsa de Chicago, com leves ganhos nos contratos mais próximos. Os movimentos foram classificados como essencialmente técnicos, enquanto posições compradas relevantes mantidas por fundos seguem no radar e podem ser reduzidas nos próximos dias. O ambiente externo permanece sensível a fatores geopolíticos e macroeconômicos, incluindo ajustes de portfólio no encerramento do ano, decisões no mercado de petróleo e mudanças tarifárias anunciadas pela China. No Brasil, o dólar em patamar elevado teve impacto limitado sobre o mercado físico, em função da baixa atividade sazonal.

No milho, o contrato março de 2026 em Chicago recuou para abaixo de US$ 4,40 por bushel, devolvendo os ganhos recentes. No mercado brasileiro, o câmbio mais forte segue como principal fator de sustentação dos preços internos, estimulando a comercialização no físico e oferecendo suporte às cotações.
 

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