Mercado de milho reage de forma mista na B3
Parte das cotações conseguiu fechar em alta
Parte das cotações conseguiu fechar em alta - Foto: Pixabay
O mercado de milho apresentou um movimento de ajustes nesta terça-feira, com comportamento misto na bolsa brasileira e recuo nas cotações internacionais, após uma sequência de quedas ao longo da última semana. Segundo a TF Agroeconômica, os principais contratos negociados na B3 encerraram o pregão de forma desigual, refletindo recompras pontuais e ajustes técnicos depois das perdas acumuladas.
Parte das cotações conseguiu fechar em alta, sustentada por compras de oportunidade e por um cenário cambial mais favorável à exportação, com o dólar operando em patamar considerado mais atrativo nos últimos dias. Além disso, foram registradas negociações específicas no mercado físico, enquanto o mercado interno seguiu atuando na cobertura de estoques para o encerramento do ano, o que contribuiu para limitar quedas mais expressivas. Nesse ambiente, o contrato com vencimento em janeiro de 2026 foi cotado a R$ 71,85, com avanço no dia, embora ainda acumulando baixa na semana. O vencimento de março de 2026 fechou a R$ 75,30, também com alta diária e perda no acumulado semanal, enquanto o contrato de maio de 2026 encerrou a R$ 74,52, repetindo o mesmo comportamento.
No mercado internacional, o milho negociado na bolsa de Chicago fechou em baixa, pressionado pelo desempenho negativo de outros grãos e do petróleo. A fraqueza do trigo aumentou a competição direta no mercado de ração, enquanto a recente queda do petróleo afetou o segmento de biocombustíveis. Esse movimento impactou o milho devido à sua ligação com o etanol nos Estados Unidos. O anúncio de adiamento das definições sobre as normas de mistura para 2026 e 2027 aumentou a incerteza no setor, que responde por parcela relevante do consumo da safra norte-americana.