Mercado de milho tenta driblar a baixa liquidez
O mercado de milho no Paraná segue lento e com baixa liquidez
O mercado de milho no Paraná segue lento e com baixa liquidez - Foto: Leonardo Gottems
No mercado de milho do Rio Grande do Sul, as condições positivas no campo contrastam com o mercado parado, segundo informações da TF Agroeconômica. “As indicações de compra variam entre R$ 58,00 e R$ 72,00/saca, com média estadual de R$ 62,00, segundo a Emater/RS-Ascar. No porto, o milho futuro para fevereiro/26 permanece em R$ 69,00/saca. Apesar da leve estabilidade, não há sinais de recuperação nos preços no curto prazo”, comenta.
Santa Catarina quase encerrou o plantio, mas o mercado segue resistente. “As pedidas continuam próximas de R$ 80,00/saca, enquanto as ofertas giram em torno de R$ 70,00/saca, mantendo as negociações praticamente paradas. No Planalto Norte, os negócios seguem pontuais, entre R$ 71,00 e R$ 75,00/saca, sem avanços significativos”, completa a consultoria.
O mercado de milho no Paraná segue lento e com baixa liquidez. “As comercializações da segunda safra continuam em torno de 40%, com ritmo ainda fraco. As pedidas dos produtores permanecem próximas de R$ 75,00/saca, enquanto as indústrias mantêm ofertas ao redor de R$ 70,00 CIF, o que impede avanços nas tratativas e mantém o mercado spot praticamente parado”, indica.
Bioenergia sustenta o mercado em meio à baixa liquidez no Mato Grosso do Sul. “As cotações apresentam leve estabilidade, oscilando entre R$ 51,00 e R$ 54,00/saca, com Maracaju liderando as referências estaduais e Chapadão do Sul registrando altas pontuais na semana. Mesmo com alguns reajustes regionais, a demanda externa segue fraca, o que limita o avanço das negociações, enquanto os produtores mantêm firmeza nas pedidas”, conclui.