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Mercado diminui projeção para o PIB

Esta é a quinta semana seguida de redução da projeção


Foto: Pixabay

O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve projeção de crescimento reduzida pela quinta semana consecutiva. Segundo o boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), o crescimento da economia brasileira deve caiu de 3,18% para 3,17%.  Para o próximo ano, a expectativa para o PIB é de crescimento de 2,33%. Em 2023 e 2024, o mercado continua projetando expansão da economia em 2,50%.

No caso da taxa básica de juros, a Selic, as instituições financeiras consultadas pela publicação mantiveram a projeção para este ano, de 5% ao ano. Atualmente, a Selic está estabelecida em 2,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o fim de 2022, a estimativa do mercado é que a taxa básica suba para 6% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão é 6,50% ao ano e 6,25% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Para 2021, a expectativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA - a inflação oficial do país) é de 4,81%. Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,52%. Tanto para 2023 como para 2024 as previsões são de 3,25%.

No caso do dólar, a expectativa do mercado é que cotação ao fim deste ano seja de R$ 5,35. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,25.

Já o PIB do agronegócio deve crescer em 2,2%, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Para este ano, os pesquisadores projetaram um aumento de 2,3% no valor adicionado da produção vegetal (lavouras) e 1,9% no valor adicionado da produção animal (proteínas). O destaque é a nova safra recorde de soja, que tem alta prevista de 7,3. Na produção pecuária, a projeção é de crescimento em todos os segmentos, principalmente na produção de aves (3,8%). O desempenho positivo também é previsto para os segmentos de bovinos (1,5%), leite (1,7%), suínos (1,7%) e ovos (2,3%).
 

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