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Mercado volta a fechar em alta na B3

“Com isto, a cotação de março subiu R$ 0,35 no dia para R$ 86,86"


Foto: Marcel Oliveira

O mercado de milho na B3 de São Paulo, voltou a fechar em alta, pelo segundo dia consecutivo, nesta terça-feira, puxado pela expectativa de redução da disponibilidade brasileira a curto, médio e longo prazos. Foi isso que afirmou a TF Agroeconômica. 

“Com isto, a cotação de março subiu R$ 0,35 no dia para R$ 86,86; a de maio subiu R$ 0,45 no dia para R$ 84,96 e a de julho avançou R$ 0,59 no dia para R$ 78,69 (veja restante das cotações acima). Não temos outras considerações a fazer se não repetir que a estrutura básica dos fundamentos não mudou: o milho  apresenta  lucros  médios  de  78,72%  em  relação ao  seu  custo  de  produção”m comenta. 

Além disso, o Brasil plantou uma área menor e ainda há cinco meses até chegar a Safrinha brasileira. “Por  último,  ainda  temos  uma  demanda  forte  (as exportações  de  frango  cresceram  40%  e  as  de  carne suína  36,7%,  além  das  do  próprio  milho,  que continuam elevadas) o que  leva a crer que os  preços permanecerão  firmes.  Todos  os  produtos concorrentes do milho (farelo de soja, farelo de milho e  o  próprio  trigo)  continuam  com  preços  muito elevados e também com viés de alta para o primeiro semestre de 2021”, completa. 

“O  único  movimento  contrário  é  o  próprio  nível  do preço,  que  começa  a  fincar  insustentável  para  os consumidores  finais,  principalmente  de  ovos  e  leite, que  não  podem  repassar  os  ganhos  cambiais  das carnes. Em Chicago, o mercado ficou desapontado após a divulgação do relatório Wasde de fevereiro na terça-feira, com as expectativas de um corte substancial nos estoques finais dos EUA não se materializando”, conclui. 

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