Mercados acompanham recuperação em sessão curta

Os mercados agrícolas iniciaram o dia com movimentos moderados, influenciados pelo feriado nos Estados Unidos e pelo avanço da colheita no Hemisfério Sul, segundo informações da TF Agroeconômica. No trigo, houve leve alta na véspera, acompanhando o desempenho de outros mercados, mas sem força adicional. O contrato para março de 2026 voltou provisoriamente a superar US$ 5,40 por bushel, enquanto operadores aguardam os novos números semanais de exportação em meio ao aumento da concorrência internacional. No físico, os preços no Paraná ficaram em R$ 1.200,39 e no Rio Grande do Sul em R$ 1.029,26, segundo a TF Agroeconômica.

A soja também registrou recuperação ontem, na última sessão antes do fechamento da Bolsa de Chicago pelo Dia de Ação de Graças. O contrato para março de 2026 encerrou acima de US$ 11,40 por bushel, impulsionado por novas compras da China, que adquiriu entre 15 e 20 cargas do produto americano. A TF Agroeconômica observou que, apesar do forte volume negociado, o preço CIF do Golfo para dezembro recuou, indicando oferta confortável entre os exportadores. No mercado interno, a soja foi negociada a R$ 135,74 no interior do Paraná e a R$ 141,70 em Paranaguá.

O milho acompanhou o movimento da oleaginosa e teve forte recuperação. O contrato para março de 2026 subiu 1,60% e superou US$ 4,45 por bushel, revertendo parte das perdas acumuladas após as últimas estimativas do USDA. No Brasil, o físico foi cotado a R$ 68,40, enquanto o contrato janeiro na B3 encerrou a R$ 72,99. De acordo com a TF Agroeconômica, os Fundos passam a monitorar mais de perto o clima e o desenvolvimento das safras na América do Sul.