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Mercados agrícolas operam mistos

A soja, por outro lado, abriu o dia em alta na CBOT


A soja, por outro lado, abriu o dia em alta na CBOT A soja, por outro lado, abriu o dia em alta na CBOT - Foto: Abiove

Os mercados agrícolas iniciaram a quarta-feira (5) com movimentos mistos nas principais commodities. Segundo a TF Agroeconômica, o trigo opera em leve baixa após três dias consecutivos de ganhos, reflexo de realização de lucros e da valorização do dólar frente ao euro, que reduz a competitividade das exportações americanas em meio a uma oferta global abundante. 

Na Bolsa de Chicago (CBOT), o contrato de dezembro de 2025 recuou 2,25 centavos, para US$ 548,00 por bushel, enquanto o de dezembro de 2026 caiu 3,25 centavos, para US$ 605,50. No Brasil, o preço físico caiu 0,92% no Rio Grande do Sul, para R$ 1.071,21, e subiu 0,21% no Paraná, alcançando R$ 1.197,19 por tonelada.

A soja, por outro lado, abriu o dia em alta na CBOT, impulsionada pelo anúncio da China de que suspenderá parte das tarifas impostas aos EUA a partir de 10 de novembro, após encontro presidencial na Coreia do Sul. Apesar da notícia positiva, o ajuste tarifário elevará a taxa sobre a soja americana a 13%, o que mantém o produto menos competitivo frente à oleaginosa brasileira, que recentemente apresentou quedas de preço após o acordo comercial entre Trump e Xi Jinping. O contrato de novembro de 2025 subiu 12 centavos, para US$ 1.120,25, e o de maio de 2026 avançou 8,50 centavos, a US$ 1.145,50. No mercado físico, a soja é cotada a R$ 134,47 no interior do Paraná e R$ 140,38 em Paranaguá.

Já o milho apresentou leve recuperação após a queda da véspera. A paralisação recorde de 36 dias do governo dos EUA elevou a cautela dos Fundos, levando a pequenas compras de proteção. Em Chicago, o contrato de dezembro de 2025 fechou a US$ 432,25 por bushel, alta de 0,75 centavo. O clima favorável à conclusão da colheita recorde no Meio-Oeste e o aumento nas vendas por parte dos produtores limitaram os ganhos. No Brasil, o cereal registrou alta de 0,39% no físico, chegando a R$ 66,69 por saca, enquanto na B3 o contrato de novembro recuou 0,31%, cotado a R$ 68,04.
 

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