Milho: Argentina e Ucrânia mais ativas que Brasil e EUA
Argentina parece estar consolidando sua posição como origem

A Argentina e a Ucrânia estão mais ativas no mercado internacional de milho do que o Brasil e os Estados Unidos, segundo informou a T&F Consultoria Agroeconômica. Para o complexo Up River especificamente,” os níveis se moveram agressivamente mais baixos com rumores de negociação de junho e julho – este último a 40 centavos em julho, onde as ofertas chegaram a descansar uma vez que a poeira assentou durante a noite”.
“Com os valores do Golfo nos EUA ainda elevados e os valores da FOB Santos se firmando na parte de trás de ofertas mais fortes, a Argentina parece estar consolidando sua posição como origem. A AgRural cortou suas estimativas para a safra de safrinha do país para 66,7 milhões de toneladas para a região de Centro-Sul, totalizando uma perspectiva total de 97,7 milhões de toneladas”, comenta a consultoria.
No entanto, para os principais mercados de destino da Ásia, muitos dos quais absorveram a oferta através dos preços reais baixos, “a demanda parece abastecida e os compradores felizes em sentar-se à margem e esperar maior clareza sobre o equilíbrio oferta/demanda dos EUA. Os produtores de etanol dos EUA esperam outro aumento de produção de até 54k b/d, levando a produção de volta para 700k b/d – ainda pouco mais da metade dos níveis pré-Covid embora”.
Na B3, o mercado fechou com um centavo em queda. “O mercado futuro de milho em São Paulo não consolidou a alta do dia anterior e fechou com um centavo/saca de queda. É pouco, mas mostra que a alta não está consolidada. As quedas do dólar arrastam consigo os preços de exportação das carnes, que antes davam sustentação às altas do milho e que estão reduzindo os seus ganhos”, conclui.