Milho: B3 fecha quarta-feira com quedas
Em Chicago o milho fecha em queda, puxado pelo trigo
Em relação ao milho no Brasil, a B3 fecha quarta-feira com quedas, enquanto os principais vencimentos recuaram até 2,33%, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A sessão desta quarta-feira na bolsa de mercadorias foi de poucos volumes movimentados e fuga de capitais para outros ativos”, comenta.
“No mercado físico, os preços recuam e, aqui, algum sinal de exportações – mesmo que muito abaixo daqueles vistos em anos anteriores – animou traders a entregarem leves ganhos à commodity. Hoje, porém, em um movimento de realização de lucros, os vencimentos recuaram até -2,3%”, indica. “Com isto, o mercado fechou os vencimentos de milho da seguinte forma: janeiro fechou a R$ 91,10 com desvalorização de 2,33%, o março/22 cotou R$ 93,41 em uma baixa de 1,88%, maio/22 fechou a R$ 89,01 por saca com perda de 1,59% e o julho/22 teve valor de R$ 84,90 com queda de 0,82%”, completa.
Em Chicago o milho fecha em queda, puxado pelo trigo. “A cotação do milho para março22 fechou em queda de 0,65% ou 4,0 cents/bushel a $ 586,25. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em queda de 0,76% ou $ 4,50cents/bushel a $ 587,25”, indica.
“O mercado de milho foi principalmente afetado por quedas de trigo. A expectativa de bom dinamismo da demanda interna e externa dos EUA serviu de sustentação, evitando novas quedas. Os dados do EIA mostraram que a produção de etanol foi em média de 1,087 milhão de barris por dia durante a semana que terminou em 12/10. Isso foi 3.000 bpd mais leve do que na semana anterior, mas acima da média de 5 semanas”, conclui.