Milho: B3 tem valorizações nos principais contratos
Em Chicago o milho começa a semana em alta
Com o mesmo ritmo de negócios e poucos volumes comercializados nesta segunda-feira (18), a B3 encerrou seu pregão com os futuros de milho em leve alta, segundo informou a TF Agroeconômica. “O ritmo de compradores é, tanto para o mercado físico quanto em contratos futuros, de fechamento de posições, já que no final do ano muitas indústrias encerram seus balanços e dão férias coletivas aos colaboradores”, comenta.
“Os números da Secex – Secretaria de Comércio Exterior – vieram significativamente abaixo daqueles apresentados na temporada de 2020. Segundo o órgão, nas três primeiras semanas de outubro o Brasil exportou 696,3 mil toneladas de milho, o que representou apenas 13,9% das 5.003 milhões de toneladas apresentadas no mesmo período da temporada passada. Com isto, os contratos fecharam da seguinte forma: O vencimento novembro/21 foi cotado à R$ 89,50 (+0,56%); o janeiro/22 valeu R$ 89,50 (+0,67%); o março/22 foi negociado por R$ 90,07 (+0,65%); e o maio/22 teve valor de R$ 87,50 (+0,69%)”, completa.
Em Chicago o milho começa a semana em alta, impulsionado pela boa demanda externa. “O contrato de milho para dezembro21 começou a semana em alta de 1,38% ou 7,25 cents/bushel a $ 533,0; o contrato para julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 0,83%, ou 4,50 cent/bushel a $544,00”, indica.
“A demanda externa ativa nos EUA fortaleceu os valores. As remessas semanais excederam as previsões máximas de mercado. Enquanto isso, teme-se que o aumento do preço dos fertilizantes condicione os plantios futuros. A expectativa do mercado para o relatório da colheita do USDA desta segunda-feira seria de um avanço de 54% da área, segundo consenso de mercado”, conclui.