Milho: B3 teve dia positivo, com altas de até 1,13%
Em Chicago o milho está em alta, por clima no sul do Brasil, alta do petróleo e redução dos estoques de etanol
No mercado brasileiro do milho a B3 teve dia positivo, com altas de até 1,13%, com vencimento de março que se aproxima de R$ 100,00 por saca, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O dia de negociações para o milho na B3 apresentou variações positivas, não para janeiro (cuja cotação recuou 0,65%), mas, para março em diante, à medida que o mercado parece estar perseguindo um valor justo de uma possível quebra na região sul, em estados como Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina”, comenta.
“Ontem, por exemplo, a Epagri, entidade que relata a agropecuária de Santa Catarina, apontou que haverá, sim, quebras por lá, e que a produção não deverá totalizar 2,71 milhões, conforme previsto anteriormente. No mercado físico, surgem relatos de dificuldades de caminhões para transportar, o que deve paralisar ainda mais as negociações. No fechamento da sessão, o vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 93,08 (-0,09%); março/22 valeu R$ 97,05 (+1,13%); maio/22 foi negociado por R$ 92,75 (+1,06%) e o julho/22 teve valor de R$ 88,02 (+0,02%)”, completa.
Em Chicago o milho está em alta, por clima no sul do Brasil, alta do petróleo e redução dos estoques de etanol. “A cotação do milho para março22 fechou em alta de 1,18% ou 7,0 cents/bushel a $ 598,0. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 1,31% ou $ 7,75cents/bushel a $ 597,50”, indica.
“Perspectivas de menor produtividade e produção no sul do Brasil por conta da falta de chuvas permitiram avanços. Recuperação do petróleo e redução dos estoques de etanol aumentam a firmeza”, conclui.