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Milho: Novos recuos na B3 diante de um dólar mais baixo

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em levíssima alta, com alta do petróleo e antecipação da demanda externa


Foto: Marcel Oliveira

A quarta-feira apresentou novas quedas na B3, à medida que o dólar, pelo terceiro dia consecutivo, fechou abaixo dos R$ 5,00, para no dia de hoje fechar cotado a R$ 4,8442, não estimulando as exportações, que arrefeceram muito nesta semana. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.  

“Também o maior o abastecimento de milho nas indústrias e maior disponibilidade de milho em uma safra verão que vem passando dos 80% de colheita vieram de encontro a menores cotações, em um mercado físico mais lento, em diversas praças do país. No fechamento de mercado, as seguintes cotações foram vistas: O vencimento maio/22 foi cotado à R$ 98,43 com desvalorização de 1,07%, o julho/22 valeu R$ 96,20 com perda de 0,33%, o setembro/22 foi negociado por R$ 95,54 com alta de 0,04% e o novembro/22 teve valor de R$ 97,73 com queda de 0,22%”, completa.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em levíssima alta, com alta do petróleo e antecipação da demanda externa. “A cotação do milho para março22 fechou em alta de 0,50% ou 3,75 cents/bushel a $ 756,75. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta, de 0,51% ou $ 3,75 cents/bushel a $ 733,50”, indica.

“Assim como a soja, as operadoras antecipam maiores exportações dos EUA em um contexto de menor oferta global da Ucrânia e produção mais apertada da Argentina e do Brasil. A subida do petróleo deu impulso. A EIA informou que 1.042 milhões de barris de etanol por dia foram produzidos durante a semana encerrada em 18/03. Esse foi um aumento de 16k bpd em relação à semana anterior e foi uma alta de 9 semanas. Os estoques de etanol cresceram 203 mil barris ao longo da semana para 26.148 milhões”, conclui.

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