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Milho bate nos R$ 94,72 antes do previsto e deve superar expectativas

Pode subir mais? “Pode", diz Consultoria TF Agroeconômica


Foto: Pixabay

A Consultoria TF Agroeconômica destaca que o milho atingiu nesta quinta-feira (4 de Fevereiro) a cotação de R$ 94,72 na máxima do mês de Maio de 2021, comprovando as previsões de que o cereal subiria ainda mais. O mercado de milho na Bolsa B3 de São Paulo voltou a fechar em forte alta, puxado pela queda do Real e a retomada das exportações e de Chicago.

Com isto, a cotação de março fechou em alta de R$ 0,88 no dia, a R$ 89,00; a de maio avançou R$ 3,32 no dia, para R$ 94,33 (a máxima foi de R$ 94,72) e a de julho avançou R$ 2,20 no dia, para R$ 88,89. “Novamente fomos certeiros em nossas previsões: muito antes do que se esperava a cotação do milho na B3 chegou a R$ 94,72, tocando no nível de R$ 95,00 que tínhamos projetado”, destacam os analistas da TF Agroeconômica.

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Pode subir mais? “Pode. Falta milho no Brasil e no mundo, o dólar caiu hoje, mas está muito elevado em relação ao que deveria, incentivando as exportações e enxugando as disponibilidades internas, deixando preocupados os produtores brasileiros de carne. Além disso, faltam ainda quatro meses até a chegada da Safrinha, aumentando as preocupações com o abastecimento nacional (será um grande erro se as exportações forem proibidas)”, elencam os especialistas.

“Todos os indicadores, enfim, apontam para a escassez de produto, alta demanda e preços mais elevados ainda. O único movimento contrário continua sendo o do próprio nível do preço, que começa a fincar insustentável para os consumidores finais, principalmente de ovos e leite, que não podem repassar os ganhos cambiais das carnes”, conclui a TF.

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