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Milho estende alta na B3

Os contratos  diferidos  subiram de 4  a 6 centavos


Foto: Marcel Oliveira

A forte alta das cotações em Chicago, segundo a grande demanda internacional pelo produto e que poderá ter reflexos no mercado brasileiro voltou a impulsionar os preços da B3, que subiram pela terceira vez consecutiva. As informações são da TF Agroeconômica. 

“Com  isto  a  cotação  de  janeiro  fechou  em  alta  de  R$ 0,98 a R$ 82,96/saca; a cotação de março fechou em alta de R$1,74 a R$ 83,52 e a de maio em alta de R$ 1,79 a R$ 78,59. Veja acima os demais fechamentos. A forte alta das cotações, tanto em Chicago, como na B3,  pode  significar  enxugamento  da  disponibilidade interna para a exportação e alta dos preços da carne, que permitem pagar mais pelo milho”, comenta a consultoria. 

Desta  forma,  seguindo  Chicago  e  o  dólar,  nas  suas altas  e  baixas,  o  milho  brasileiro  se  movimenta  bem acima dos custos de produção, estimados para a safra de verão em R$ 37,48/saca. Em Chicago, inclusive, o mercado  de  milho  atingiu  altas  de  6  anos  e  meio impulsionadas  pelo  bom  desempenho  da  demanda externa nos EUA e pela alta do petróleo. Por sua vez, o rali da soja deu firmeza a outros grãos. 

“Os futuros  de  milho fecharam a  sessão de  terça-feira volátil com  ganhos de 9  a 10 centavos  nos  primeiros meses.  Os  contratos  diferidos  subiram  de  4  a  6 centavos e/4. Os futuros de março atingiram US$ 4,67 1/4 durante a sessão, superando a primavera passada pelo preço mais alto para qualquer contrato de mês de frente  desde  junho  de  2014.  Os  futuros  de  março estão  agora  empatados  com  maio  e  o  mais  alto  de todos  os  contratos, sendo  a  maneira do  mercado de incentivar  as  vendas  spot  e  desencorajar  o armazenamento”, conclui. 

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