Milho fecha boa alta de 1,78% em Chicago
Para a safra antiga que caiu 50% semana/semana, uma queda no ano comercial e no limite inferior das expectativas

Na Bolsa de Chicago o milho fechou boa alta de 1,78% com preocupação com o clima e oferta mundial apertada, de acordo com a TF Agroeconômica. “A cotação do milho para julho22 é período de referência para a exportação brasileira, fechou em nova alta de 1,78% ou 13,75 cents/bushel a $ 787,75. A cotação para março 2023, início da safra de verão, fechou em alta de 1,93% ou $ 14,0 cents ou a $ 740,25”, comenta.
“Preocupação com o futuro climático nos EUA, em uma safra onde já é descontada uma queda na área semeada. A oferta continua apertada no mundo, com queda na produção projetada para a Ucrânia. As encomendas semanais de milho foram de 140.935 T para a safra antiga e 138.866 T para a nova safra, conforme relatório de Vendas de Exportação”, completa.
Para a safra antiga que caiu 50% semana/semana, uma queda no ano comercial e no limite inferior das expectativas. “Para a nova safra, trouxe vendas totais para 5.889 MT na temporada 22/23 (+2,4% ano/ano). Os compromissos de safras antigas foram de até 59.663 MT, ou 2.348 bbu. Isso representa 96% da previsão do USDA para o ano. Os dados semanais tiveram os embarques do ano comercial em 78,9% da previsão WASDE de junho. Para o sorgo, o USDA informou que 2.139 toneladas foram vendidas – todas safras antigas. Os compromissos da safra antiga estavam em 6.806 MMT em 09/06”, indica.
“Os negócios de exportação de milho são feitos à base de prêmios, aqui reproduzidos. Nós calculamos os preços flat para dar uma ideia do valor das exportações para poderem ser comparados aos do mercado interno”, explica a consultoria.