Milho fecha de forma mista no Brasil e em Chicago
Na B3, as cotações futuras fecharam em leve baixa

O mercado do milho encerrou a segunda-feira com movimentação mista, de acordo com a TF Agroeconômica. No Brasil, os contratos futuros acompanharam as oscilações externas e a queda do dólar, refletindo também a fraqueza do mercado físico. Segundo o Cepea, os preços do cereal perderam força nos últimos dias, já que compradores se retraíram alegando ter estoques suficientes para o consumo imediato.
Do outro lado, vendedores, focados na semeadura da safra de verão e ainda com parte da segunda safra armazenada, reduziram a intensidade das negociações. Nos portos, a combinação entre dólar e demanda internacional deu suporte às cotações, mas ainda em níveis considerados abaixo do esperado pelos agentes.
Na B3, as cotações futuras fecharam em leve baixa. O contrato de novembro/25 encerrou a R$ 66,11, com queda de R$ 0,11 no dia e de R$ 0,46 na semana. O vencimento de janeiro/26 recuou R$ 0,05, cotado a R$ 69,04, acumulando baixa semanal de R$ 0,23. Já o contrato de março/26 fechou em R$ 71,73, queda diária de R$ 0,12 e perda de R$ 0,67 na semana.
Em Chicago, os preços também mostraram variação limitada. O contrato de dezembro caiu 0,12%, cotado a US$ 421,50 por bushel, enquanto março recuou 0,06%, a US$ 438,50. O rápido avanço da colheita nos Estados Unidos, favorecida pelo clima seco, pressiona as cotações, mas a demanda segue firme e traz sustentação. O USDA confirmou vendas adicionais de 246 mil toneladas nesta segunda-feira, além de um aumento de 10,19% nas inspeções de embarques na semana. No acumulado do primeiro mês do ano comercial 2025/26, os embarques cresceram 52% em relação ao mesmo período anterior. Agora, o mercado aguarda o relatório trimestral de estoques, que deve indicar redução de 24,18% em relação a setembro de 2024.