O mercado futuro de milho na B3, em São Paulo, fechou misto nesta quinta-feira, com alta para os dois primeiros meses da safra de verão e queda a partir de maio, véspera da entrada da Safrinha. De acordo com a TF Agroeconômica, as cotações de janeiro avançaram R$ 0,20 para R$ 83,01, para março de 2021 também avançaram R$ 0,34 para R$ 85,15 e recuaram R$ 0,67/saca para R$ 80,67 para maio.
“O mercado de milho ainda tem perspectiva de alta, com a falta de disponibilidade no Brasil (por excesso de vendas no ano) e na Argentina (por proibição de embarques do governo em janeiro e fevereiro). Com isto, os preços de todos os mercados físicos do país subiram significativamente, como mostramos acima. O recuo das cotações ficou restrito a alguns meses dos mercados futuros”, comenta.
Em Chicago, os futuros caíram em meio à realização de lucros e vendas líquidas menores. “Os futuros do milho fecharam em queda nesta quinta-feira, após uma recuperação de dois dias, com os Fundos realizando lucro diante dos ganhos recentes e os dados que mostraram queda nas vendas líquidas dos EUA na semana anterior”, indica.
“No fechamento horário, o contrato de março estava mudando de mãos a $ 4,936 / bu, queda de $ 0,012 / bu no fechamento, com o contrato de maio sendo negociado a $ 4,95 / bu, queda de $ 0,01 / bu no dia. Com o aumento da expectativa de que a demanda dos EUA em janeiro e fevereiro continuaria a aumentar em meio à baixa oferta no Brasil e na Ucrânia, juntamente com o fechamento do registro de exportação da Argentina para a safra anterior, nenhum aviso de exportação do USDA foi divulgado”, conclui.