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Milho fecha em alta para quase todos os meses na B3 

A cotação de março recuou R$ 0,14 no dia para R$ 86,86


Foto: Marcel Oliveira

De acordo com a TF Agroeconômica, com exceção de março, todos os demais meses fecharam em alta nesta quarta-feira no mercado de milho na B3. “O mercado de milho na B3 de São Paulo teve outro dia de alta, nesta quarta-feira, com a exceção de março, que recuou devido à pressão da colheita da safra de verão, que está em pleno curso”, comenta. 

“Com  isto,  a  cotação  de março  recuou  R$  0,14  no  dia para R$ 86,86; a de maio avançou R$ 0,32 no dia para R$ 84,98 e a de julho avançou R$ 0,73 no dia para R$ 78,29. Como vimos afirmando há mais de um mês, inclusive com  entrevista  gravada  no  Canal  Rural  para  verificar depois,  os fundamentos continuam altistas no Brasil, com  as  cotações  já  superando  a  alta  anterior  de novembro, diante da falta de disponibilidade no Brasil (por excesso de vendas no ano) e forte demanda nos mercados  internos  e  externos.  Além  disso,  o  Brasil plantou uma área menor e ainda há cinco meses até chegar a Safrinha brasileira”, completa. 

Por último, ainda temos uma demanda forte (as exportações de frango cresceram e as do próprio milho continuam elevadas) o que leva a crer que os preços permanecerão firmes. Todos os produtos concorrentes do milho (farelo de soja, farelo de milho e o próprio trigo) continuam com preços muito elevados e também com viés de alta para o primeiro semestre de 2021. “O único movimento contrário é o próprio nível do preço, que começa a fincar insustentável para os consumidores finais, principalmente de ovos e leite,  que não podem repassar os ganhos cambiais das carnes”, conclui.  

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