Milho fecha em queda novamente na B3
Em Chicago, o milho fechou em alta, com nova compra chinesa

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou, novamente, em queda safra atual e alta para safrinha, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O mercado continuou, mais uma vez, o impulso dos dias anteriores, com queda no primeiro mês cotado (e hoje no segundo também) e alta para julho e seguintes”, comenta.
“Continua a falta de indícios de grande interesse dos exportadores por milho para embarques no primeiro semestre de 2023, com as indicações dos compradores concentradas a partir de julho deste ano, mas com níveis mais baixos do que os do mercado atual, despertando pouco interesse dos vendedores. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam mistas: o vencimento março/23 fechou a R$ 85,51, baixa de R$ -0,23 no dia e baixa de R$ -0,69 na semana; maio/23 fechou a R$ 87,26, baixa de R$ -0,63 no dia e de R$ -0,02 na semana; o vencimento de julho foi de R$ 87,08, alta de R$ 0,63 no dia e de R$ 0,52 na semana”, completa.
Em Chicago, o milho fechou em alta, com nova compra chinesa; queda do petróleo e alta do dólar limitaram. “A cotação de maio fechou em alta de 0,93% ou $ 5,75/bushel a $ 626,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,41% ou $ 2,50 bushel a $ 612,25. Os futuros do milho fecharam em alta após o anúncio de nova compra de 667mil tons pela China, além dos 612 mil tons compradas no dia anterior. A forte queda do petróleo e a alta do dólar limitaram os ganhos. O relatório semanal da EIA indicou um aumento de 4.000 barris por dia na produção de etanol na semana encerrada em 17/3, para 1,014 milhão de bpd”, conclui.