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Milho fecha em queda para janeiro na B3

Em Chicago, o mercado de milho fechou com um novo avanço


Foto: Marcel Oliveira

De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de milho da B3 fechou em queda nas cotações para janeiro. Isso porque, a forte alta das cotações em Chicago, seguida por nova alta do dólar pela a grande demanda internacional pelo produto e que poderá ter reflexos no mercado brasileiro, voltou a impulsionar os preços da B3, que subiram pela quarta vez consecutiva no final do ano. 

“Contudo, a cotação de janeiro fechou em queda de R$ 0,20 a R$ 82,76/saca diante do início da colheita nos estados compradores do Sul; a cotação de março fechou em alta de R$ 0,08 a R$ 83,60 e a de maio em alta de R$ 0,78 a R$ 79,37. Veja acima os demais fechamentos”, comenta. 

Nesse cenário, a forte alta das cotações, tanto em Chicago, como na B3, pode significar enxugamento da disponibilidade interna para a exportação e alta dos preços da carne, que permitem pagar mais pelo milho. “Desta forma, seguindo Chicago e o dólar, nas suas altas e baixas, o milho brasileiro se movimenta bem acima dos custos de produção, estimados para a safra de verão em R$ 37,48/saca”, completa. 

Em Chicago, o mercado de milho fechou com um novo avanço, em uma operação que pesou novamente com a falta de umidade nas regiões produtivas da Argentina e do Brasil. “Enquanto isso, os preços são estimulados pelo grande dinamismo na demanda externa americana. Nesse sentido, o volume de vendas pode aumentar ainda mais nos EUA diante das recentes proibições na Argentina de exportar milho até março”, indica. 

“No meio da semana, a compra adicionou mais 8 a 8 centavos e meio ao rali do milho. Os futuros de março subiram 12,6% em relação à última vela vermelha em 12/10. Os preços da safra nova também fecharam no preto com 2 1/4 a 5 1/4 centavos. Os dados do EIA mostraram que a produção média diária de etanol foi de 934 mil barris por dia na semana que terminou em 25/12”, conclui. 

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