Milho fecha semana e mês em alta na B3 e em Chicago
No detalhe, os contratos futuros de milho fecharam de forma mista nesta sexta-feira
No detalhe, os contratos futuros de milho fecharam de forma mista nesta sexta-feira - Foto: Pixabay
O mercado de milho na B3 encerrou o dia com leves oscilações, porém registrou ganhos tanto no acumulado da semana quanto no mês, segundo levantamento da TF Agroeconômica. A consultoria apontou que, apesar da variação reduzida dos preços no pregão, o fechamento mensal foi positivo no mercado brasileiro.
No detalhe, os contratos futuros de milho fecharam de forma mista nesta sexta-feira. Entre os vencimentos, novembro/25 encerrou a R$ 68,00, com alta de R$ 0,29 no dia e de R$ 0,81 na semana; janeiro/26 fechou a R$ 71,44, alta de R$ 0,32 no dia e R$ 0,76 na semana; já março/26 finalizou em R$ 73,67, com alta de R$ 0,84 no dia e de R$ 1,49 no acumulado semanal. No mercado físico, apesar de recuo diário de 0,14%, o acumulado semanal foi positivo em 0,75% e o fechamento mensal registrou ganho de 2,94% (ou seja, R$ 1,94 para a Média Cepea).
No exterior, na Chicago Board of Trade (CBOT), o milho fechou o mês e a semana também com saldo positivo. O contrato de dezembro registrou alta de 0,23%, cotado a US$ 4,3150/bushel (US$ 4,315/bu ≈ US$ 431,50/bu), enquanto o vencimento de março subiu 0,06% para US$ 4,44/bushel (≈ US$ 444/bu). Para a semana, o avanço foi de 1,89%, com ganho de US$ 8,00 cents/bu; no mês, a alta chegou a 3,85%, ou US$ 16,00 cents/bu.
A análise aponta que a oscilação reduzida no Brasil refletiu o comportamento das bolsas internacionais e do câmbio — ambos pouco movimentados no dia. Já no mercado externo, a valorização do milho foi impulsionada pela soja, porém pressionada pela expectativa de safra americana elevada. Com isso, produtores nos EUA aproveitaram para vender maiores volumes de milho, enquanto seguram soja buscando melhores margens. Para o produtor brasileiro, esse cenário sugere atenção ao gerenciamento de estoques e às oportunidades de venda diante de tendência de liquidez mais restrita.