Milho fecha semana em baixa na B3 e em Chicago
No fechamento do dia, o contrato de novembro/25 foi cotado a R$ 66,22

O mercado futuro de milho no Brasil registrou fechamento negativo na semana, pressionado pela concorrência argentina e pelo desempenho internacional. Segundo a TF Agroeconômica, os contratos na B3 encerraram de forma mista nesta sexta-feira, com o acumulado semanal apresentando perdas para o cereal. A cotação de novembro caiu 1,66%, refletindo também a queda do dólar e do mercado de Chicago, enquanto março/26 conseguiu uma leve correção positiva.
No fechamento do dia, o contrato de novembro/25 foi cotado a R$ 66,22, apresentando baixa de R$ -0,30, e janeiro/26 encerrou a R$ 69,09, com recuo de R$ -0,18. O vencimento de março/26 atingiu R$ 71,85, registrando alta de R$ 0,15 no dia, embora acumulasse queda semanal de -1,34%. A média Cepea apresentou recuo de -1,50% no período, reforçando a pressão sobre o mercado físico.
Nos Estados Unidos, o milho negociado em Chicago também fechou em baixa, tanto no dia quanto na semana, impactado pela colheita recorde e pelo clima favorável à colheita nos próximos 10 dias. O contrato de dezembro recuou 0,88%, cotado a $422,00 cents/bushel, enquanto março caiu 0,79%, a $438,75 cents/bushel. Apesar das perdas, a forte demanda pelo milho americano tem funcionado como suporte para o mercado.
O foco agora se volta para os relatórios trimestrais de estoques do USDA, que serão divulgados na próxima semana e podem redefinir a base de suprimentos para a safra 2025-2026. Analistas acompanham de perto os impactos da competição internacional e das condições climáticas sobre a formação de preços, tanto no mercado brasileiro quanto no global.