Milho futuro apresenta alta na B3
Seguindo o USDA, os futuros do milho fecharam em alta na Bolsa de Chicago
As cotações do milho na B3 seguem em leve alta no dia de hoje, com olhares de traders atentos às movimentações entre o cenário de importações e o mercado interno, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com a tendência de alta de cotações internacionais, a leitura que se faz do mercado é que há, em um futuro próximo, uma lacuna para maiores altas’, comenta.
“Em relação ao milho argentino, que vem sendo amplamente procurado por importadores, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) divulgou boletim onde estima que 94,7% das áreas estão colhidas, com médias iguais ou superiores a 130 sacas por hectare. Ainda, afirma que 27% das lavouras ainda em campo foram avaliadas como boas ou excelentes, 55% como normais e 18% como regulares ou ruins. Na semana anterior esses números eram de 26%, 56% e 18%, respectivamente. No fechamento da bolsa brasileira, obteve-se os seguintes preços: setembro/21 a R$ 100,00 (+0,7%); novembro/21 a R$ 100,52 (+0,6%); janeiro/22 a R$ 101,48 (+0,7%); março/22 a R$ 101,18 (+0,6%) e maio/22 a R$ 93,00 (+0,27%)”, completa.
Seguindo o USDA, os futuros do milho fecharam em alta na Bolsa de Chicago. “O relatório do USDA surpreendeu o mercado ao projetar uma produção muito inferior ao consenso médio de mercado (374 milhões de toneladas vs. 381 milhões de toneladas). O clima adverso nas regiões do noroeste do cinturão do milho levou a estimativas de safras mais baixas. Por sua vez, o volume de produção no Brasil também ficou abaixo do esperado, acrescentando preocupações do lado da oferta”, indica.
“Os futuros fecharam com 9 cents de alta para setembro, a $565,25. O USDA viu o preço médio à vista do milho em $ 4,40 para a safra antiga ($ 4,40 em julho) e em $ 5,75 para 2021/22 (de $ 5,60 em julho). A atualização WASDE de agosto do USDA mostrou que o primeiro vislumbre do rendimento desta temporada”, conclui.