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Milho pode chegar a R$ 95 em 5 meses: VEJA COMO

Vai depender da demanda de carnes e da reabertura ou não das exportações da Argentina


Foto: Pixabay

O milho tem mais motivos para subir do que para estabilizar ou cair, neste momento, de acordo com a Consultoria TF Agroeconômica. “Os preços internos do milho subiram cerca de 6,67% nesta semana e saltaram 0,75% na B3, todos acima do nível psicológico de R$ 80,00. No mercado futuro ultrapassaram os níveis mais altos em que tinham estado até outubro passado. É que os motivos de alta são muitos, e os de baixa, são apenas um e fraco”, explicam os analistas.

De acordo com a equipe da TF, os estoques de milho são insuficientes para chegar até a próxima safrinha, e os preços do milho no Brasil tem ainda um espaço para subir: “Até onde, não sabemos, vai depender da demanda de carnes e da reabertura ou não das exportações da Argentina; se elas ocorrerem os preços podem não subir tanto, se elas não ocorrerem os preços podem subir mais porque o milho americano chegaria mais caro no Brasil. Mas, não nos surpreenderíamos se os preços atingissem algo ao redor de R$ 90,00/saca, eventualmente R$ 95,00 (não vemos nada ainda a R$ 100,00) nos meses entre março e junho de 2021”.

FATORES DE ALTA

*Alta do dólar na semana, de 4,4% na primeira semana do ano, a quarta consecutiva de valorização;
*Alta de Chicago na semana, de 2,53% na semana, passando de $ 484,0 para 496,25/bushel;
*Aumento da demanda externa de milho: China consultando EUA para novas compras;
*Aumento da demanda interna para atender crescente demanda chinesa de carne;
*Pouca disponibilidade brasileira; provável necessidade de importação dos EUA: com a quebra da safra 2020, as importações que normalmente viriam da Argentina podem ser direcionadas para os EUA, encarecendo o preço final.

FATORES DE BAIXA

*Iminência da entrada da safra de verão nos três estados do Sul. O RS já colheu 8% da sua safra e o PR já tem mais de 1% da sua em maturação, com perspectiva de colheita iminente.

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