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Milho pode gerar forte disputa interna na B3

“Aparentemente iremos ter novamente uma forte demanda por milho"


Foto: Marcel Oliveira

O mercado futuro de milho na B3, de São Paulo fechou novamente em alta nesta segunda-feira, acompanhando a alta do dólar, que poderiam favorecer a volta das exportações para o primeiro semestre de 2021, reduzindo as disponibilidades internas. As informações são da TF Agroeconômica. 

“Aparentemente iremos ter novamente uma forte demanda por milho e por carnes no primeiro semestre de 2021, que forçará uma disputa interna pelo milho, cuja produção não evoluiu muito para a próxima safra. Com isto, as cotações de janeiro avançaram R$ 1,90 para R$ 76,04; para março de 2021 avançaram R$ 2,25 para R$ 76,36. Avançaram também R$ 1,17/saca para R$ 72,73 para maio”, comenta. 

“Desde o final de outubro viemos recomendando a fixação dos preços para março de 2021, a R$ 82,00 ou próximo disto.  Hoje estão que já estão cerca de 9,93% abaixo da cotação do primeiro dia de nossa recomendação”, completa. 

Além disso, o bom desempenho da demanda externa nos EUA e as preocupações climáticas na América do Sul mantiveram os valores do milho muito firmes na Bolsa de Chicago. “Os futuros de milho nesta segunda-feira fecharam em queda em meio a amplas chuvas nas principais regiões de crescimento da América do Sul e o aumento das restrições de Covid na Europa e nos EUA até o período de Natal e Ano Novo”, indica. 

“No fechamento, o contrato de março estava mudando de mãos a US$ 4.222/bu, abaixo de US$ 0,012/bu do fechamento de sexta-feira com o contrato de maio negociado a US$ 4.252/bu, abaixo do mesmo valor. O relatório semanal de Inspeções de Exportação do USDA mostrou 886.938 T  (34,92  mbu)  de  milho embarcadas na semana que terminou em 12/10”, conclui. 

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