Milho recua na B3 com pressão de Chicago e do dólar
No cenário internacional, o milho também fechou o dia e a semana em leve baixa
No cenário internacional, o milho também fechou o dia e a semana em leve baixa - Foto: Pixabay
O mercado futuro de milho encerrou a semana em baixa na B3, pressionado pelo recuo das cotações em Chicago e pela desvalorização do dólar, de acordo com a TF Agroeconômica. A combinação desses fatores aproximou os preços dos contratos futuros do mercado físico, que, por outro lado, apresentou leve valorização. Segundo o Cepea, o valor médio do milho subiu 1,27% na semana, enquanto o contrato de janeiro/26 na B3 manteve-se praticamente estável, refletindo um equilíbrio momentâneo entre oferta e demanda.
O comportamento dos preços mostra um cenário de cautela entre compradores e vendedores. O dólar caiu 0,82% no período, o que reduziu a atratividade das exportações e influenciou diretamente os preços na bolsa brasileira. Os contratos futuros fecharam o dia de forma mista: novembro/25 terminou cotado a R$ 67,72, com baixa diária de R$ 0,50 e leve alta semanal de R$ 0,01; janeiro/26 fechou a R$ 71,11, queda de R$ 0,36 no dia e de R$ 0,01 na semana; e março/26 encerrou a R$ 72,70, recuando R$ 0,24 no dia e R$ 0,13 na semana.
No cenário internacional, o milho também fechou o dia e a semana em leve baixa na Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato de dezembro recuou 0,35%, cotado a US$ 4,27 por bushel, e o de março caiu 0,17%, para US$ 4,42. Apesar do recente acordo comercial entre Estados Unidos e China, o milho não foi mencionado nos documentos oficiais, o que limitou o potencial de recuperação das cotações.
Com a colheita americana avançando em ritmo firme e a demanda ainda consistente, o mercado permanece equilibrado entre fatores de alta e de baixa. No acumulado semanal, o milho em Chicago caiu 0,75%, uma redução de US$ 3,25 cents por bushel, refletindo a estabilidade do setor diante da safra recorde e das incertezas externas.