Milho recua na B3 em dia de baixa liquidez
Os ajustes do dia mostraram variações discretas entre os vencimentos
Os ajustes do dia mostraram variações discretas entre os vencimentos - Foto: Pixabay
A movimentação do milho no mercado futuro brasileiro manteve ritmo lento, em linha com a cautela observada ao longo da sessão. Segundo a TF Agroeconômica, os contratos da B3 registraram leves baixas, influenciadas pela estabilidade em Chicago e pelo recuo do dólar, fatores que limitaram qualquer tentativa de recuperação das cotações. Avaliação do Cepea indicou que a liquidez permanece reduzida, com vendedores afastados do mercado físico e compradores atuando apenas em volumes pequenos, quadro que restringe o avanço das negociações.
Os ajustes do dia mostraram variações discretas entre os vencimentos. Janeiro de 2026 encerrou a R$ 71,27, com queda de R$ 0,19 no dia e ganho acumulado na semana. Março de 2026 terminou a R$ 72,37, recuo diário de R$ 0,12 e leve alta semanal. Maio de 2026 fechou a R$ 71,75, praticamente estável na comparação diária e com avanço marginal na semana, refletindo a falta de impulso no mercado interno.
No cenário internacional, a TF Agroeconômica destacou que o milho em Chicago encerrou de forma mista, após ajustes técnicos na sequência da alta do pregão anterior. O contrato de dezembro subiu 0,46%, para 436,75 cents por bushel, enquanto março avançou 0,33%, para 449,50 cents. A análise apontou que as cotações seguem divididas entre a oferta volumosa da safra recorde dos Estados Unidos e a demanda firme da temporada. Com dados oficiais confirmando o equilíbrio apertado entre oferta e consumo, o mercado monitora o avanço da colheita, a venda de 70 mil toneladas para a Coreia do Sul e a redução das importações da União Europeia, elementos capazes de alterar o humor das próximas sessões.