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Milho registra mais uma queda

Esse número ficou registrado “abaixo da linha psicológica de R$ 40,00


O relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicou que os preços médios do milho, levantados na principal praça de referência do país, Campinas, fecharam em queda pelo segundo dia consecutivo nesta quarta-feira (13.02). De acordo com o especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica, foram pesados 1,91%, fazendo a média recuar para R$ 39,46/saca. 

Pacheco indicou, em seu boletim informativo diário, que esse número ficou registrado “abaixo da linha psicológica de R$ 40,00 onde havia se mantido por alguns dias. Com isto, as perdas acumuladas do mês de março atingiram 3,90%”. 

“O relatório de ontem da Conab esvaziou o argumento usado ultimamente de quebra de safra, mostrando que a produção brasileira de milho deverá ser 1,15 milhão de toneladas maior do que a estimativa de fevereiro (e não menor, como se dizia) e os estoques finais deverão ser 8,94% maiores do que se esperava, então, não há razão para os compradores subirem os preços. Além disso, milho acima de R$ 40,00 inviabiliza os custos dos produtores de carne, reduzindo a demanda”, completa. 

Além disso, o Brasil comprou 25% do etanol exportado pelos Estados Unidos em 2018, sendo que as exportações do Estados Unidos atingiram o recorde de 6,45 bilhões de litros em 2018, segundo informações da Renewable Fuels Association (RFA), com base em dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). “O Brasil, conforme informações do governo americano, foi buscar 1,6 bilhão de litros de etanol no mercado dos Estados Unidos”, disse.  

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