Milho se recupera na B3: Entenda
Consultoria destacou que as cotações ganharam força após a divulgação de relatórios
Consultoria destacou que as cotações ganharam força após a divulgação dos relatórios mensais - Foto: Pixabay
O mercado de milho acompanhou ajustes importantes nesta quinta-feira, em um dia marcado pela divulgação de números atualizados para oferta e exportações. Segundo a TF Agroeconômica, a Conab e a Abiove trouxeram novos dados que ajudaram a movimentar os contratos da B3, que terminaram a sessão com variações pequenas, mas positivas na maior parte das posições.
A consultoria destacou que as cotações ganharam força após a divulgação dos relatórios mensais. A Conab revisou ligeiramente para cima a projeção da safra 25/26, embora os volumes sigam menores que os da temporada anterior, com redução de 1,6% na primeira safra e de 2,5% na segunda. Já a Abiove informou recuperação no ritmo de exportações de outubro, que começou lento, mas agora está apenas 3% abaixo do mesmo período do ano passado. O preço médio em dólar acumulou alta de 2% no ano.
Na Bolsa brasileira, os fechamentos refletiram esse quadro. Novembro já não tem mais negociações e um ajuste pontual ocorreu em 2026, mas os demais contratos avançaram. Novembro/25 encerrou a R$ 67,75, com queda de 0,14 no dia e de 0,47 na semana. Janeiro/26 fechou em R$ 70,97, alta de 0,21 no dia e queda de 0,50 na semana. Março/26 terminou a R$ 72,59, com ganho diário de 0,08 e recuo semanal de 0,35.
No mercado externo, os preços em Chicago também subiram. O contrato de dezembro avançou 1,72%, fechando a 442,75 cents por bushel, enquanto março registrou alta de 1,39%, chegando a 455,50 cents. A análise aponta que o milho sustentou o movimento apoiado pela demanda, mesmo com a colheita dos Estados Unidos se aproximando do fim. A retomada do funcionamento do governo americano contribuiu para o impulso nas cotações. A expectativa agora se volta ao relatório WASDE e às vendas relâmpago, que podem indicar o ritmo das exportações.