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Milho segue em alta na B3

“Não nos cansamos de dizer que os fundamentos continuam altistas"


Foto: Divulgação

O mercado de milho na B3 de São Paulo continuou em alta nesta terça-feira, exceto março, que está pressionado pela entrada da safra de verão, segundo o que afirmou a TF Agroeconômica. “Com isto, a cotação de março recuou R$ 0,18 no dia para R$ 88,98; a de maio avançou R$ 0,16 no dia para R$ 85,51 e a de julho avançou R$ 0,10 para R$ 78,05”, comenta a consultoria. 

“Não nos cansamos de dizer que os fundamentos continuam altistas, com as cotações já superando a alta anterior de novembro, com a falta de disponibilidade no Brasil (por excesso de vendas no ano) e forte demanda nos mercados internos e externos. Além disso, o Brasil plantou uma área menor e ainda há cinco meses e meio até chegar a Safrinha brasileira”, completa. 

Por último, ainda temos uma demanda forte (as exportações de frango cresceram 40% e as do próprio milho continuam elevadas) o que leva a crer que os preços permanecerão firmes. “Finalmente, o dólar, que tinha recuado 2% na semana, subiu líquidos 2% nas duas primeiras semanas do ano e promete continuar firme por ruídos políticos (que apenas começaram), falta de continuação das reformas e problemas fiscais”, indica. 

Em Chicago, os futuros do milho caíram 3,5 cents/bushel nesta terça-feira em meio a volumes mais baixos do que o esperado nas inspeções de exportação dos EUA desta semana e novas chuvas nas principais áreas de cultivo de milho da Argentina e do Brasil. “No fechamento, o contrato de março estava sendo negociado a $ 5,242/bu, uma queda de $ 0,072/bu desde o fechamento de segunda-feira, com o contrato de maio mudando de mãos a $ 5,266/bu, uma queda de $ 0,08/bu”, conclui. 

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