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Milho segue firme na B3

"iremos ter novamente uma forte demanda por milho"


Foto: Marcel Oliveira

O mercado futuro de milho na B3, de São Paulo fechou novamente em alta nesta quarta-feira, acompanhando a alta do dólar, que pode favorecer a volta das exportações para o primeiro semestre de 2021, reduzindo as disponibilidades internas. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.  

“Isto volta a confirmar que, aparentemente, iremos ter novamente uma forte demanda por milho e por carnes no primeiro semestre de 2021, que forçará uma disputa interna pelo milho, cuja produção não evoluiu muito para a próxima safra. Com isto, as cotações de janeiro avançaram mais R$ 0,80 para R$ 77,15; para março de 2021 avançaram R$ 0,25 para R$ 77,14. Avançaram também R$ 0,41/saca para R$ 73,28 para maio”, comenta. “Desde o final de outubro viemos recomendando a fixação dos preços para março de 2021, a R$ 82,00 ou próximo disto. Hoje estão que já estão cerca de 9,93% abaixo da cotação do primeiro dia de nossa recomendação”, completa. 

O mercado de milho manteve-se firme na Bolsa de Chicago, por causa das perspectivas de tempo seco nas regiões produtoras da América do Sul.  Enquanto isso, novos dados confirmando bom dinamismo nas exportações norte-americanas são aguardados. “Os  futuros  fecharam  em  alta  nesta  quarta-feira  em meio a algumas previsões de mais seca para partes da Argentina  e  do  Brasil  nos  próximos  dias, compensando  a  contínua  fraca  demanda  por  milho dos  EUA  e  uma  queda  inesperada  na  produção  de etanol”, indica. 

“No fechamento, o contrato de março estava mudando de  mãos  a  $  4,264/bu,  um  aumento  de  $  0,016/bu contra o fechamento de terça-feira com o contrato de maio sendo negociado a $ 4,29/bu, um aumento de $ 0,012 / bu”, conclui. 

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