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Milho subiu, mas cuidado com isso:

Estados do Sul, que tiveram quebra, terão que "importar" milho


Foto: Leonardo Gottems

Depois de sete meses abaixo deste valor, os preços do milho voltaram ao patamar de R$ 100,00/saca no mercado físico dos três estados do Sul nesta semana, destaca a TF Consultoria Agroeconômica. “As grandes perdas de produção, causadas pela seca que se repetiu nesta safra estão fazendo os preços voltarem a subir”, explicam os analistas de mercado. 

A quebra de safra no Rio Grande do Sul, de 3,4 milhões de toneladas (MT) deverá ser maior do que a colheita (2,5 MT). Com isso, serão exigidos novamente grandes volumes de importação de outros estados e até do exterior, que passou de 2,5 MT para 5,0 MT, alerta a TF. Segundo eles, também o estado de Santa Catarina, que já tinha um déficit natural de 3,5 MT, com a quebra da sua safra passou a ter uma necessidade de importação ao redor de outros 5,0 MT. 

“O Paraná também está tendo quebra de safra e, apesar de ser o único estado que tem duas grandes safras, de verão e de inverno, muito provavelmente terá que importar alguma coisa de outros estados porque teve quebra na sua Safrinha de inverno em 2021, só devendo se recompor a partir de junho, quando colher a Safrinha de 2022”, acrescentam os especialistas.

“Por todos estes motivos os preços estão subindo. Mas, devemos alertar que esta alta deverá ter um limite. Há muito milho disponível em Goiás (3,07 MT) e no Mato Grosso do Sul e que chegam em SC e no RS a preços mais competitivos do que a importação. Quando este quadro se inverter, os preços poderão se estabilizar. São estes os parâmetros que os compradores deverão ter para definir os preços daqui para frente”, conclui a equipe de analistas de mercado da TF.

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