Milho tem ajustes na B3 e Chicago inicia semana mista
As negociações ocorrem apenas para recomposição de estoques
As negociações ocorrem apenas para recomposição de estoques - Foto: Divulgação
O mercado de milho iniciou a semana oscilando entre fatores internos e externos que mantiveram as cotações instáveis. Segundo a TF Agroeconômica, a B3 acompanhou o comportamento observado em Chicago e terminou a segunda-feira com variações distintas entre os principais vencimentos, influenciada pela queda do dólar e pela movimentação pontual da demanda. Dados do Cepea indicam que a procura interna segue limitada, enquanto os embarques destinados ao exterior registraram avanço de 7,6 por cento na média semanal de novembro.
A consultoria destaca que a retração dos vendedores, ainda concentrados na semeadura da safra de verão, sustenta os preços em diversas regiões acompanhadas pelo Cepea. As negociações ocorrem apenas para recomposição de estoques, em um cenário em que o mercado internacional segue pressionado por expectativas de maior produção global entre 2024/25 e 2025/26. Mesmo assim, as quedas foram suavizadas pela demanda consistente pelo milho dos Estados Unidos, enquanto a Secex aponta exportações brasileiras mais intensas no mês, com média diária 7,6 por cento superior à de novembro do ano anterior.
No fechamento da B3, janeiro de 2026 encerrou a R$ 71,26, com pequena alta no dia e leve queda na semana. Março de 2026 ficou em R$ 72,96, com ganhos tanto no dia quanto na semana, enquanto maio de 2026 terminou a R$ 72,40, acumulando avanço nas duas comparações, segundo a TF Agroeconômica. Em Chicago, o milho também encerrou de forma mista. Dezembro caiu para $ 423,75 por bushel e março recuou para $ 436,75, influenciados pela ampla oferta americana e pela forte demanda, com embarques semanais de 1,633 milhão de toneladas e ritmo 72 por cento acima do ano anterior.