Milho tem dia de ajustes na B3 e alta em Chicago
Na B3, os contratos futuros oscilaram
Na B3, os contratos futuros oscilaram - Foto: Divulgação
O mercado de milho encerrou a terça-feira (28) com comportamento misto na B3, refletindo movimentos opostos entre o dólar e a Bolsa de Chicago. Segundo a TF Agroeconômica, a moeda americana registrou sua terceira queda consecutiva, enquanto as cotações internacionais do cereal avançaram em meio ao otimismo sobre negociações comerciais globais.
Na B3, os contratos futuros oscilaram em meio a um cenário de correções técnicas e menor liquidez. O milho para novembro/25 fechou em R$ 67,52, queda de R$ 0,39 no dia e de R$ 0,98 na semana. Já o contrato de janeiro/26 recuou R$ 0,28, terminando a R$ 71,01. O vencimento de março/26, por sua vez, avançou R$ 0,01, cotado a R$ 72,89. No mercado físico, os preços seguem firmes, o que tem limitado a demanda industrial e travado parte das negociações, levando à correção do spread entre o mercado futuro e o físico.
Em Chicago, o milho encerrou em alta pelo segundo dia consecutivo, impulsionado pelo otimismo em torno do encontro entre os presidentes Xi Jinping e Donald Trump, previsto para quinta-feira na Coreia do Sul. O mercado aposta que a reunião possa destravar novas compras chinesas de grãos, especialmente soja e milho, reduzindo pressões sobre o setor agrícola.
O contrato de dezembro subiu 0,76%, fechando a US$ 4,32/bushel, enquanto o de março avançou 0,39%, a US$ 4,46/bushel. Além disso, a confirmação de um acordo comercial entre Estados Unidos e Japão, importante importador de milho americano, reforçou o sentimento positivo e deu suporte adicional às cotações internacionais. As informações foram divulgadas nesta manhã.