Milho tem dia de correção na B3 e alta em Chicago
Na B3, o contrato de novembro/25 fechou cotado a R$ 67,26
Na B3, o contrato de novembro/25 fechou cotado a R$ 67,26 - Foto: Nadia Borges
O milho encerrou a quinta-feira (23) com desempenho divergente entre a B3 e a Bolsa de Chicago (CBOT). Segundo a TF Agroeconômica, o dia foi negativo no mercado brasileiro, marcado por uma correção nos preços dos contratos mais curtos, enquanto os vencimentos mais longos permaneceram praticamente estáveis. A diferença entre o mercado físico e o futuro, que chegou a ser mínima no início do mês, voltou a se ampliar e já alcança 2,48%. Essa distância pode gerar distorções nos preços e provocar ajustes nas próximas sessões.
Na B3, o contrato de novembro/25 fechou cotado a R$ 67,26, com queda de R$ 1,27 no dia e baixa de R$ 0,67 na semana. O vencimento de janeiro/26 encerrou em R$ 70,72, recuando R$ 0,81 no dia, mas com leve alta semanal de R$ 0,04. Já o contrato de março/26 terminou a R$ 72,26, registrando baixa de R$ 0,79 no dia e variação negativa de R$ 0,06 na semana. O movimento reflete a acomodação natural dos preços após recentes valorizações e a expectativa de ajustes entre o mercado físico e os futuros.
Em Chicago, por outro lado, o milho avançou sustentado pela alta do petróleo e pela firmeza do mercado físico nos Estados Unidos. O contrato de dezembro subiu 1,18%, para US$ 4,28 por bushel, enquanto o de março teve alta de 1,26%, fechando a US$ 4,41 por bushel.
As cotações ganharam força diante do aumento dos preços do petróleo, que torna o milho mais competitivo na produção de etanol, e da resistência dos produtores norte-americanos em vender, mesmo com a colheita recorde em andamento. Além disso, o anúncio da retomada de pagamentos e empréstimos agrícolas pela Agência de Serviços Agrícolas (FSA) reforçou a confiança do produtor e contribuiu para sustentar os preços.