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Milho tem dia de correção na B3

A demanda interna permanece sustentada pelo setor de etanol


A demanda interna permanece sustentada pelo setor de etanol A demanda interna permanece sustentada pelo setor de etanol - Foto: AgResource

O mercado futuro de milho encerrou a terça-feira (21) com movimentação mista na B3, refletindo ajustes técnicos e influências externas. Segundo a TF Agroeconômica, os contratos mais curtos passaram por correção, acompanhando a leve queda observada na Bolsa de Chicago, enquanto o mercado físico e o de exportação seguem apresentando sinais de firmeza.

A demanda interna permanece sustentada pelo setor de etanol, que continua ampliando o consumo de milho, além da forte procura por ração animal, impulsionada pelos preços dos subprodutos da soja e do próprio cereal. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta, no entanto, uma safra 1,8% menor que a atual, o que tende a manter o equilíbrio entre oferta e demanda no médio prazo.

Nos fechamentos do dia, o contrato de novembro/25 ficou em R$ 68,50, com baixa de R$ 0,45 no dia, mas alta semanal de R$ 0,70. O vencimento de janeiro/26 encerrou em R$ 71,30, com queda diária de R$ 0,27 e alta semanal de R$ 1,02. Já o contrato de março/26 foi cotado a R$ 72,78, com leve recuo de R$ 0,14 no dia e ganho acumulado de R$ 0,75 na semana.

Em Chicago, o milho também apresentou variação mista. O contrato de dezembro subiu 0,18%, a US$ 4,23/bushel, e o de março avançou 0,11%, a US$ 4,37/bushel. A TF Agroeconômica destacou que o movimento foi influenciado pela realização de lucros após cinco dias consecutivos de alta. Apesar das preocupações com doenças e produtividade abaixo do esperado em parte das lavouras dos EUA, o mercado ainda aposta em uma colheita recorde, com exportações 61% acima do mesmo período de 2024.

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